03 abril 2010

Maternidade

Como disse em um post anterior, sempre que venho a Salvador é garantia de bons papos em família e com os amigos. Ontem fui a praia com meu pai, Regina e meu Tio Marinho e, dentre os inúmeros temas "discutidos", surgiu a maternidade. Engraçado que desde a semana passada ia escrever sobre a vontade de ser mãe, mas por fim resolvi escrever agora.

Outro dia um colega de trabalho falou pra mim: tem que botar a fila pra andar, referindo-se ao fato de eu ainda não ser mãe, após escutar o toque do meu celular que é a garalhada de um bebezinho.

Sempre tive vontade de ser mãe, isto é uma certeza. E sempre desejei mesmo curtir desde a geração do bebê, todo o acompanhamento, o crescimento da barriga, fazer compras, escolher o nome, as madrinhas e padrinhos, olhar para carinha do bebê no nascimento e tentar me identificar e as semelhanças com o pai, enfim...

Mas sempre tive também a convicção de que um filho seria o fruto de uma relação, de um amor. Nem de longe passa pela minha cabeça gerar um filho por meio de uma produção independente. Sem juízo de valor, ter um filho desta forma me soa egoísta e pretencioso, mas é apenas o que penso, a decisão é de cada um. Se for pra ter um filho "sozinha" adotarei uma criança, mas isto não é para ser pensado agora, ainda tenho muito por viver!