14 abril 2010

Rocha de isopor

Estou esgotada...é assim que estou me sentindo hoje, após um final de semana de trabalho árduo em Campinas.
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Hoje estou no meu momento "mulherzinha", quero colo, um abraço, um cafuné, ser acolhida...como uma "mulherzinha".

Só por hoje cansei de ser forte como uma rocha...

Só por hoje quero ser uma rocha de isopor...

Só por hoje...

05 abril 2010

Mudanças

Pela primeira vez em 4 anos, tive uma sensação estranha ao visitar Salvador. Ainda não consegui identificar por completo o que realmente estou sentindo, mas nunca antes tive esta sensação. A sensação que tive ao passar a semana santa foi que não me vejo mais morando em Salvador, pelo menos não por enquanto.

Amo a minha cidade, sou "toda menina baiana" sem quaisquer dúvidas, mas...lá não está a minha felicidade, não por agora. Me vejo morando em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro ou até mesmo no exterior, mas não em Salvador. Lá, neste momento, quero ter um canto, pra sempre que quiser ir.

Estranho demais pensar nisso, porque sempre tive a CERTEZA que a minha felicidade estava atrelada à terrinha.

Bom, preciso pensar mais sobre isso...

03 abril 2010

Maternidade

Como disse em um post anterior, sempre que venho a Salvador é garantia de bons papos em família e com os amigos. Ontem fui a praia com meu pai, Regina e meu Tio Marinho e, dentre os inúmeros temas "discutidos", surgiu a maternidade. Engraçado que desde a semana passada ia escrever sobre a vontade de ser mãe, mas por fim resolvi escrever agora.

Outro dia um colega de trabalho falou pra mim: tem que botar a fila pra andar, referindo-se ao fato de eu ainda não ser mãe, após escutar o toque do meu celular que é a garalhada de um bebezinho.

Sempre tive vontade de ser mãe, isto é uma certeza. E sempre desejei mesmo curtir desde a geração do bebê, todo o acompanhamento, o crescimento da barriga, fazer compras, escolher o nome, as madrinhas e padrinhos, olhar para carinha do bebê no nascimento e tentar me identificar e as semelhanças com o pai, enfim...

Mas sempre tive também a convicção de que um filho seria o fruto de uma relação, de um amor. Nem de longe passa pela minha cabeça gerar um filho por meio de uma produção independente. Sem juízo de valor, ter um filho desta forma me soa egoísta e pretencioso, mas é apenas o que penso, a decisão é de cada um. Se for pra ter um filho "sozinha" adotarei uma criança, mas isto não é para ser pensado agora, ainda tenho muito por viver!